“Eat me: ANA” surge da investigação acerca da influência doentia do cânone da beleza na sociedade, indo até às raízes da desconexão entre a atriz e a sua imagem externa, imposta de forma subliminar pelo sistema, para criar um personagem fictício de como deveria ser a mulher perfeita.

De que forma o padrão da beleza afeta a perceção do nosso corpo? Deixamos que este padrão determine quem realmente somos? Quem sou eu e quem é o outro, o personagem? Em que ponto nos perdemos na frivolidade e superficialidade? Quanta dor suportamos para conquistar esse conceito de sucesso? É a objetificação do nosso corpo o resultado de nossa alienação?

Estas são algumas das perguntas que o espetáculo tenta explorar neste confuso pesadelo, mostrando as consequências da procura pela identidade no irreal, no personagem, no cânone.